Alzheimer
Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo a principal causa de demência em adultos acima de 65 anos. Essa condição provoca o declínio das funções cognitivas, como memória, raciocínio, linguagem e capacidade de realizar tarefas do dia a dia, impactando não apenas o paciente, mas também sua família e cuidadores.
Causas e fatores de risco
Embora as causas exatas do Alzheimer ainda sejam estudadas, sabe-se que ele está relacionado à morte de células cerebrais devido ao acúmulo anormal de proteínas, como beta-amiloide e tau, no cérebro. Uma pequena porcentagem dos pacientes com essa condição tem um componente genético importante (acredita-se que cerca de 0,5-1% dos casos), denominada Doença de Alzheimer autossômica dominante e mutações em genes APP, PSEN1 e PSEN2. Na grande maioria dos casos, Doença de Alzheimer esporádica, os principais fatores de risco são:
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Idade avançada;
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Histórico familiar da doença;
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Predisposição genética;
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Estilo de vida pouco saudável, incluindo sedentarismo, má alimentação e tabagismo.
Sinais e sintomas
Os primeiros sinais do Alzheimer podem ser sutis, mas com o tempo, tornam-se mais evidentes. Entre os principais sintomas estão:
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Perda de memória recente, como esquecer conversas ou compromissos;
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Dificuldade em realizar tarefas que antes eram simples;
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Desorientação no tempo e espaço;
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Alterações de humor, comportamento ou personalidade;
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Problemas com a linguagem, como dificuldade para encontrar palavras.
Diagnóstico
O diagnóstico do Alzheimer exige uma avaliação médica cuidadosa, que pode incluir:
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Análise do histórico clínico do paciente;
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Testes cognitivos para avaliar memória, atenção e raciocínio;
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Exames de imagem, como ressonância magnética, PET-CT com Fdg-18 e PET-amilóide (ainda de difícil acesso).
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Em determinados casos, deve-se ainda ser realizados exames no líquor para identificação de depósitos de proteínas anormais no tecido cerebral;
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Exames laboratoriais para identificar possíveis condições reversíveis que podem se assemelhar com os sintomas.
Tratamento e cuidados
Apesar de não haver cura para o Alzheimer, é possível retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente com:
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Medicamentos: Existem tratamentos que ajudam a retardar a progressão dos sintomas cognitivos e controle de alterações comportamentais.
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Terapias complementares: Estímulos cognitivos, atividades físicas e interação social desempenham um papel importante no manejo da doença.
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Apoio familiar: A educação dos familiares é essencial para oferecer suporte emocional e prático ao paciente.
Prevenção
Embora não seja possível prevenir totalmente o Alzheimer, adotar um estilo de vida saudável pode reduzir o risco. Manter-se ativo fisicamente, ter uma alimentação equilibrada, cuidar da saúde cardiovascular e estimular o cérebro com atividades desafiadoras são medidas que podem fazer a diferença.



